Numa eleição de características inéditas como a de 2018, marcada acima de tudo pela indefinição, é natural que o mercado financeiro demonstre níveis elevados de inquietação. Com isso, acaba dando margem a distorções, particularmente numa área especulativa como o câmbio. Ainda que tenda a baixar mais adiante, uma cotação do dólar acima de R$ 4, como a registrada nesta terça-feira, preocupa sobretudo pelo potencial de influenciar os preços de maneira geral, pressionando a inflação. Até uma definição maior sobre o quadro eleitoral, o que deverá ocorrer só depois do início do horário de propaganda obrigatória no rádio e na televisão, os brasileiros em geral precisam preservar a tranquilidade. Nessas circunstâncias, só tende a haver ganhos para quem conhece a fundo o mercado financeiro.
- Mais sobre:
- opinião da rbs
- dólar
- mercado financeiro