O atraso em obras da Copa que, previstas para terem sido concluídas ainda em 2014, se arrastam até hoje na Capital, é o resultado de duas práticas danosas, tipicamente brasileiras, que servem de alerta para os gestores públicos: iniciar serviços sem recursos assegurados e realizá-los sem um planejamento adequado. Esse tipo de comportamento, comum em todo o país, evidencia que, há muito, a Prefeitura, como de resto o Estado e o governo federal, trabalham mais para manter a própria máquina, não para reverter impostos em obras em benefício dos cidadãos. Por isso, é preciso dar um fim a esse desperdício descontrolado de dinheiro público. A situação só se mantém por falta de uma cobrança mais efetiva por parte dos contribuintes, diretamente ou por meio dos órgãos de fiscalização.
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