Somos, no reino animal, a espécie mais dependente. Por longo tempo, um bebê depende do outro para sobreviver como filhote. E, depois, para se desenvolver como ser humano. Isto inclui a construção do mundo afetivo e, sobretudo, a linguagem verbal. Não aprendemos a falar sem o outro. Dependemos do vínculo para nos apropriarmos das palavras. Para pensar e sentir. Certa vez, um imperador solicitou que os adultos parassem de falar com os bebês. Queria chegar a uma língua original, mas chegou ao silêncio e à loucura.
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