Dia desses, caminhava da minha casa, no bairro Três Figueiras, dos poucos desprovidos de arranha-céus, até o belo Parque Germânia, quando deparei com um luxuosíssimo edifício com design inovador contendo uma portentosa árvore na sacada. Fiquei intrigada: será que o proprietário levou a natureza já bem calejada para as alturas? Por que não morar rente ao chão, onde ela naturalmente se encontra? Será que a pobre árvore vai vingar naquele local inóspito? Ou é apenas uma réplica como a que tenho na sala de casa? E me lembrei do arquiteto e urbanista dinamarquês Jan Gehl, que esteve aqui em Porto Alegre palestrando no Fronteiras do Pensamento sobre o tema de um de seus livros: cidades para pessoas.
GZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre:
- artigos