Se Carlos Drummond de Andrade fosse gaúcho e morasse em Porto Alegre em 2017, o famoso poema No meio do caminho teria como ator principal o buraco e não a pedra. Não há rua por onde se ande na cidade que não seja preciso desviar de algum buraco no asfalto. Ou então de algum cavalete ornamental colocado pela EPTC (há quanto tempo?) para sinalizar um buraco perigoso. Alguém está contando quantos dias faz que a cratera está aberta na Avenida Nilo Peçanha? Eu já perdi a conta.
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