O Supremo Tribunal Federal (STF) fez a sua parte ao decidir, em votação aberta, acompanhada ao vivo por todos os interessados, que medidas cautelares determinadas a deputados federais e senadores com implicações sobre o mandato devem ser submetidas ao aval da Câmara ou do Senado. Agora, é a vez de o Senado agir com transparência no caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que está com suas atividades parlamentares suspensas devido à acusação de ter pedido e recebido dinheiro da JBS. Não fazem o menor sentido as articulações em andamento por parte de senadores para que a votação sobre o caso, marcada para o dia 17, ocorra por meio de voto secreto. Mais do que isso: manobras como essa são um desrespeito aos eleitores.
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