O pacote de medidas pelo qual o governo gaúcho pretende se habilitar ao socorro financeiro por parte da União é promissor por acenar, pelo menos, com a perspectiva de a atual administração conseguir fechar suas contas e deixá-las numa situação menos caótica para o futuro. O aspecto a lamentar é que venha se arrastando a tomada de medidas duras mas essenciais, como privatizações. Tivessem elas sido encaminhadas nos primeiros dias de governo, o Estado já poderia se concentrar na sua missão básica de segurança, saúde e educação. Como o poder público precisa recuperar logo a capacidade de pagar a folha dos servidores em dia, prestar serviços e realizar obras, é de se esperar que a Assembleia Legislativa pense muito além do jogo político que tem empacado o Rio Grande do Sul no pântano da desagregação, independentemente de quem seja o governo.
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