Um país em que o setor público está na iminência de uma revisão inédita na meta do déficit de R$ 139 bilhões, fixada para este ano, não poderia abrir mão de uma reforma ampla na Previdência. Ainda assim, depois da votação na Câmara que livrou o presidente Michel Temer de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF), o governo federal se encaminha justamente para tomar esse rumo. A aparente vitória política sob o ponto de vista do Planalto teve um custo que vai muito além dos desembolsos com emendas parlamentares e benesses. A conta vai sobrar para todos os brasileiros.
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