Difícil entender que, depois de tanta evolução nos costumes e de gênero, alguém ainda possa se sentir superior por ter mais testosterona, ou menos pigmentação, ou por ostentar uma condição financeira melhor, ou por se imaginar com a força, ou por se julgar dono da verdade. Mas só quem busca tirar vantagem de uma visão deformada de convívio interpessoal ou social ousa negar a realidade – e ela é cruel. Pessoas assediam e batem em quem dizem amar, desqualificam quem pensa diferente, tomam o poder na marra, jogam produtos químicos até mesmo sobre crianças, sem se importar se, entre as consequências, estiver o recrudescimento de uma guerra insana. A solução é difícil, mas não impossível, mesmo que pareça piegas e se preste para trollagem: basta respeitar todo e qualquer ser humano, contribuindo para torná-lo mais feliz e, o mundo, um pouco melhor.