
O senador Romero Jucá está oficialmente exonerado do Ministério do Planejamento. A exoneração está publicada na edição desta terça-feira (24) do Diário Oficial da União. Com a saída, Jucá retomará o mandato no Senado e poderá votar na apreciação da nova meta fiscal para 2016. A sessão do Congresso está marcado para 11h de hoje.
Saída de Jucá
A saída de Romero Jucá tem como motivo a divulgação do áudio em que o ex-ministro conversava com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e menciona um "pacto" para estancar a Operação Lava Jato.
Irritado, Jucá disse que pretende voltar ao Senado para fazer “o enfrentamento” e evitar “babaquices” e manipulações da oposição, como o PT.
“Sou o presidente do PMDB, sou um dos construtores desse novo governo e não quero, de forma nenhuma, deixar que qualquer manipulação mal intencionada possa comprometer o governo. Portanto, enquanto o Ministério Público não se manifestar, aguardo fora do ministério o posicionamento. Se ele se manifestar que não há crime, que é o que acho, caberá ao presidente Michel Temer me reconvidar ou não”, disse Jucá.
Jucá avaliou que seu afastamento do ministério não vai prejudicar a aprovação da nova meta fiscal de R$ 170,5 bilhões.
“A meta é uma meta de governo, que foi feita por mim e pelo ministro [da Fazenda, Henrique] Meirelles. É técnica, um dado de responsabilidade, e vamos aprovar a meta”.