Dois cidadãos franceses presos no Irã por três anos e meio, acusados de espionagem, "foram libertados da prisão de Evin", anunciou no X o presidente Emmanuel Macron, nesta terça-feira (4), embora ainda não tenham conseguido sair do país.
O Irã acusava Cécile Kohler, de 41 anos, e Jacques Paris, de 72, de espionagem para os serviços de inteligência franceses e israelenses, o que eles sempre negaram.
"O diálogo continua para facilitar seu retorno à França o mais rápido possível", acrescentou Macron.
Kohler e Paris, que haviam sido condenados a 20 e 17 anos, estão "a salvo" na residência do embaixador francês em Teerã, declarou o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noël Barrot, no X.
Os advogados do casal, Martin Pradel, Chirinne Ardakani, Emma Villard e Karine Rivoallan, celebraram um "novo dia" para seus clientes, após o fim de "sua detenção arbitrária, que durou 1.277 dias".
Em 24 de setembro, Macron havia mencionado uma "perspectiva sólida" para a libertação dos dois, que eram considerados por Paris "reféns de Estado".
Kohler, uma professora de letras, e Paris, um educador aposentado, foram detidos em 7 de maio de 2022 no último dia de uma viagem turística ao Irã.
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* AFP



