
Vários ônibus com prisioneiros palestinos saíram da penitenciária israelense de Ofer, na Cisjordânia ocupada, nesta segunda-feira (13) como parte da troca prevista após a libertação dos últimos 20 reféns israelenses vivos que permaneciam em cativeiro em Gaza.
Segundo o acordo de cessar-fogo, Israel deve libertar 250 prisioneiros palestinos, incluindo alguns que cumprem penas de prisão perpétua por ataques fatais.
A administração penitenciária israelense havia reunido no sábado os detentos palestinos que seriam libertados em duas prisões, incluindo a de Ofer.
O que prevê o plano de paz
Além do fim imediato da guerra e troca de reféns (vivos e mortos) e prisioneiros, o acordo prevê a entrada imediata de alimentos, água, fornecimento de energia, restabelecimento de hospitais e infraestrutura, bem como equipamentos para limpar escombros e reabrir estradas devem ter a entrada autorizada.
Uma nova governança em Gaza, com um comitê palestino tecnocrático e apolítico também está previsto. Esse órgão será supervisionado pelo “Conselho da Paz”, presidido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Toda a infraestrutura militar e de túneis deverá ser destruída, sob monitoramento internacional, e os integrantes do Hamas que entregarem as armas poderão receber anistia.




