
Uma cápsula do tempo enterrada pela princesa Diana em 1991 foi retirada da entrada do hospital Great Ormond Street, em Londres, no Reino Unido, de um centro de câncer infantil.
Aberta no início de 2025, a cápsula da princesa de Gales continha uma televisão de bolso, uma calculadora movida a energia solar, uma coleção de moedas britânicas, algumas sementes de árvores em uma garrafa, um holograma de floco de neve, uma folha de papel reciclado, um passaporte europeu e um CD da cantora Kylie Minogue. A equipe do hospital participou da remoção da cápsula, com conteúdo um pouco danificado.
— Foi muito bom fazer parte deste evento — afirmou Rochana Redkar, pesquisadora clínica da Unidade de Hematologia Oncológica Pediátrica e Transplante de Medula Óssea, que destacou que a cápsula foi enterrada no ano em que ela nasceu.
— Ver a TV de bolso lá dentro me trouxe tantas lembranças — disse Janet Holmes, especialista sênior em brinquedos para a saúde, que trabalhava no hospital em 1991. — Eu tinha comprado uma para o meu marido naquela época. Elas eram muito caras.
A relação de Diana com o hospital
Diana se tornou presidente do hospital infantil em 1989 e visitava regularmente o local. Em março de 1991, ela participou de uma cerimônia para marcar o lançamento das bases de um dos edifícios do complexo hospitalar onde enterrou a cápsula do tempo.
Segundo comunicado do hospital, a cerimônia foi semelhante a uma outra, ocorrida em 1872, quando a então Princesa de Gales, Alexandra, lançou as bases para o antigo prédio do hospital e também selou uma cápsula do tempo — que nunca foi encontrada.
O conteúdo da cápsula de 1991 foi decidido por meio de um concurso nacional, que convidou crianças a sugerirem itens que representassem a vida naquela época. Dois jovens foram vencedores da competição que tinha como jurados Peter Duncan, apresentador de um programa da BBC, a atriz Bonnie Langford e o dr. Neil Chalmers, então diretor do Museu de História Natural.
O diretor executivo de espaço e proprietário sênior responsável pelo Centro de Câncer Infantil, Jason Dawson, explicou que a cápsula do tempo foi aberta agora para levar "as esperanças e inspirações de 1991".
— Foi realmente emocionante, quase como conectar-se com memórias de coisas que foram plantadas por uma geração que já se foi — disse Dawson.





