A ex-presidente argentina Cristina Kirchner se apresentará na próxima quarta-feira à Justiça para começar a cumprir a pena de seis anos de prisão à qual foi condenada por corrupção, informou nesta sexta-feira (13) a dirigente de esquerda.
Kirchner, presidente do Partido Justicialista e principal opositora ao governo de Javier Milei, pediu para cumprir a pena em prisão domiciliar por ter mais de 70 anos.
A Suprema Corte do país confirmou na última terça-feira uma condenação de 2022 por corrupção devido ao pagamento de superfaturamentos e adjudicação de contratos para obras públicas na província de Santa Cruz (sul) durante sua presidência.
Kirchner, que havia anunciado sua candidatura como deputada pela província de Buenos Aires, foi também declarada inelegível politicamente para toda a vida.
A ex-mandatária expressou nesta sexta-feira que não vai fugir de ordens judiciais.
"Por isso, na próxima quarta-feira, 18 de junho, me apresentarei em Comodoro Py (sede dos tribunais em Buenos Aires) para estar à disposição da Justiça como sempre fiz", afirmou nesta sexta-feira em suas redes sociais.
Trata-se do último dia do prazo estabelecido pela Justiça.
A duas vezes presidente (2007-2015) solicitou ao tribunal o cumprimento de sua condenação em prisão domiciliar na sua casa no bairro de Constituição, a poucos minutos do Congresso Nacional, na capital argentina.
O tribunal ainda deve decidir se autoriza, solicita outro endereço de detenção ou a envia para a prisão.
* AFP
