Humberto Trezzi
Morrer durante bombardeios faz parte dos riscos para os correspondentes de guerra. Quase todo repórter em zona de conflito tem uma história explosiva para relatar e assim era também na rotina de Marie Colvin, norte-americana que trabalhava para o jornal britânico The Sunday Times. Ela sobreviveu a bombas na guerra Irã-Iraque (início dos Anos 80), na guerra civil da Bósnia (Anos 90) e na guerra civil da Líbia (2011). Morreu aos 56 anos, em fevereiro de 2012 numa casa em Homs, Síria, destroçada a tiros de canhão pela artilharia do exército do ditador Bashar Al Assad. O mesmo petardo que a acertou matou também o fotógrafo francês Rémi Oshlik e feriu outros dois repórteres, como amplamente noticiado na época.
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