The New York Times
Ypres, Bélgica – No fim de "A Beleza e a Dor", trama biográfica do historiador sueco Peter Englund sobre vinte vidas ceifadas pela Primeira Guerra Mundial, conhecemos um médico norte-americano chamado Harvey Cushing, que chega à Bélgica de barco em meados de 1917. Em uma barraca a oeste deste antigo centro comercial, ele trata de centenas de soldados aliados que chegam ao hospital de campo em ambulâncias cobertas de lama. Tem experiência militar, mas aqueles são os piores casos que já viu. Toda noite, depois de um dia exaustivo de cirurgias, ele tira o sangue e os pedaços de cérebro grudados nas mãos.
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