
Depois sofrer criticas, inclusive de membros do próprio Partido Republicano, por declarações ambíguas condenando a violência nos confrontos de sábado em Charlottesville, na Virgínia, Donald Trump recebeu o apoio da Casa Branca neste domingo. Um porta-voz do Executivo garantiu que todos os lados foram explicitados na fala do americano.
– O presidente disse, da forma mais enérgica em suas declarações de ontem (sábado), que condena todas as formas de violência, fanatismo e ódio. Isso inclui, evidentemente, supremacistas brancos, neonazistas, o Ku Klux Klan e todo tipo de grupos extremistas – afirmou.
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Durante os protestos, uma mulher de 32 anos morreu atropelada por um carro que acelerou contra os manifestantes antirracismo. Até agora, 35 pessoas se feriram, nenhuma delas em confronto com os policiais. À tarde, um helicóptero que acompanhava as manifestações caiu perto da cidade e os dois policiais que estavam a bordo morreram. Não houve feridos no local de queda.
Filha e conselheira do presidente americano, Ivanka Trump também denunciou, neste domingo, o racismo, a supremacia branca e os neonazistas.
"Não há lugar na sociedade para o racismo, a supremacia branca e os neonazistas. Todos temos de nos unir como americanos e ser um país unido", declarou em sua conta no Twitter.