André Soltner me passou uma colher. O chef queria que eu provasse um molho que havia apenas cozido em fogo baixo, até chegar a seu máximo. Era o tipo de molho - fragrante, com camadas de caldo de vitela, molho madeira, manteiga, trufas cortadas e um traço do foie gras que havia sido salteado na panela poucos momentos antes - que um nova-iorquino faminto teria lambido do prato nos tempos gloriosos do Lutèce, a basílica de onde Soltner disseminou o evangelho da cozinha francesa clássica por 34 anos.
GZH faz parte do The Trust Project