Diretor técnico-operacional da Ceasa, Ailton Machado afirmou que a companhia, responsável pela distribuição de 45% dos hortifrutigranjeiros que circulam no Rio Grande do Sul, não compactua com permissionários que comercializam frutas e verduras com resíduos de agrotóxicos proibidos ou sem registro no Brasil. A declaração foi feita em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, na manhã desta segunda-feira.
A primeira reportagem da série Perigo no Prato, do Grupo de Investigação da RBS (GDI), revelou que o Metamidofós, substância proibida no Brasil desde junho de 2012, foi detectado em três dos cinco produtos – alface, pepino e pimentão – avaliados pelo Laboratório de Análises de Resíduos de Pesticidas (Larp), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Já a cenoura continha Quinoxifeno, pesticida sem nenhum registro no Brasil, o que indica que o produto chegou às lavouras do país via contrabando.