
Morreu em 2 de outubro, em Chapecó (SC), Pierina Marocco Giuriatti. Aos 94 anos, ela faleceu em decorrência de um infarto agudo do miocárdio.
Descendente de italianos, ela nasceu em 1931, no interior de Serafina Corrêa, no norte do Estado. Em fevereiro de 1950, casou-se com Alfredo Gregório Fortunato Giuriatti (in memorian) e, logo depois, mudou-se para Chapecó, município da região oeste de Santa Catarina.
Com o esposo, manteve uma pequena propriedade rural no interior do município catarinense, onde criavam aves, porcos e bois, além de cultivarem milho e feijão. Em sua horta, que cuidava com muito carinho, cultivava verduras, legumes, temperos e chás.
Religiosa, tinha o hábito de rezar o terço e frequentava assiduamente as missas dominicais na Igreja Católica da Comunidade Sede Figueira.
Pierina, fiel às tradições italianas, adorava ver a mesa farta. Entre suas especialidades culinárias, destacavam-se o agnoline — ou capeletti — recheado de frango desfiado para sopa, os pastéis de massa doce, os queijos e os pães coloniais caseiros. Também apreciava pratos simples e típicos da colônia, como a polenta e o radite temperado com vinagre de vinho tinto. Conforme a família, a comida feita por ela era "inigualável, irrecusável e imbatível".
Vaidosa, gostava de estar sempre bem-arrumada. Cuidava com carinho das unhas, que pintava aos fins de semana. Até os últimos dias de sua vida, ajeitava e costurava as próprias roupas, bem como as dos filhos e dos netos.
Nos almoços dominicais com os herdeiros, gostava de relembrar as histórias que viveu desde sua mudança para Chapecó, quando ainda era jovem e recém-casada. Contava sobre as travessias em rios, as longas viagens que duravam dias e as idas à propriedade rural da família, levando os filhos em cestas de vime.
Pierina Marocco Giuriatti deixa os filhos — Egídio, José, Renato, Édi, Salete, Alceu, Zenaide, Alves, Maria (in memorian), Maristela, Paulo, Rudi, Liana e Jaqueline —, os netos e os bisnetos.

