
Em 2024, 508 mil gaúchos deixaram de se preocupar com a fome. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgado nesta manhã pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a pesquisa, o número de moradores do Rio Grande do Sul que não têm certeza da qualidade do alimento que vão comer na próxima refeição caiu 22,3%. Em 2023, a pesquisa apontava que 2,2 milhões de gaúchos viviam nesta condição. No ano passado, foram 1,7 milhão. No Brasil, a redução foi de 12,6%.
Entre as 27 unidades da federação, o Rio Grande do Sul tem a terceira melhor porcentagem da população fora da insegurança alimentar, 84,2%. O Estado é superado pelo Espírito Santo, com 85,8%, e Santa Catarina, 90,1%. No Brasil, o percentual é de 74,2%.
Ainda assim, o número de pessoas que vivem com insegurança alimentar no RS ultrapassa a população de todas as cidades gaúchas, inclusive de Porto Alegre. A PNAD Contínua mostra que, no ano passado, essa era realidade em 14,8% (655 mil) dos lares.
Em 80 mil desses lares a insegurança alimentar é considerada grave, ou seja, todos os moradores, inclusive crianças, convivem com a fome. São cerca de 177 mil pessoas em todo Estado.



