
A quantidade de municípios gaúchos que registraram danos por conta das chuvas aumentou neste sábado (21), conforme boletim da Defesa Civil do Estado divulgado no final da tarde. O número passou de 121 para 125.
Por outro lado, diminuiu número de pessoas fora de casa em razão da instabilidade que atinge o Rio Grande do Sul desde segunda (16). Há 7.350 pessoas fora de suas residências, sendo 6.018 desalojadas — no caso, que estão em lares de amigos ou familiares — e 1.332 em abrigos.
O último boletim da Defesa Civil, divulgado pela manhã deste sábado, apontava que havia 1.914 pessoas em em abrigos e 6.058 desalojadas — totalizando 7.972.
Até o momento, três mortes foram confirmadas em razão da chuva, a terceira delas em Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana. Uma pessoa segue desaparecida.
O número de municípios com decreto de situação de emergência aumentou de 18 para 20, conforme o boletim. São os seguintes:
- Dona Francisca
- Cerro Branco
- Agudo
- Nova Palma
- Cruzeiro do Sul
- Passa Sete
- São Sebastião do Caí
- Cacequi
- Rosário do Sul
- Tupanciretã
- Nova Santa Rita
- São Francisco de Assis
- Liberato Salzano
- Amaral Ferrador
- Toropi
- Montenegro
- Silveira Martins
- São Vicente do Sul
- Júlio de Castilhos
- Paraíso do Sul
Apenas Jaguari permanece com o decreto de calamidade pública reconhecido, chegando a relatar 700 pessoas afetadas pela chuva.
Nível dos rios e lagos
O boletim da Defesa Civil também aponta os seguintes rios e lagos do Estado em situação de atenção ou cota de inundação:
Rios em cota de atenção
- Taquari (Santa Tereza a Porto Mariante) – tendência de declínio.
- Caí (Nova Palmira a Feliz) – tendência de declínio.
- Santa Maria (Rosário do Sul) – tendência de estabilidade.
- Quaraí – tendência de declínio.
Rios em cota de alerta
- Santa Maria (Dom Pedrito) – tendência de declínio.
- Caí (Costa do Rio Cadeia e São Sebastião do Caí) – tendência de declínio.
- Guaíba – níveis elevados durante os próximos dias, não tem expectativa de atingir a cota de inundação do Cais Mauá ou Gasômetro.
- Gravataí (Gravataí e Alvorada) – tendência para estabilidade.
Taquari (Taquari) – tendência de declínio. - Paranhana (Taquara, na Foz do Paranhana) – tendência de lento declínio.
Rios em cota de inundação:
- Uruguai (São Borja a Uruguaiana) – tendência de lenta elevação.
- Ibirapuitã (Alegrete) – tendência de estabilidade.
- Ibicuí (Manoel Viana) – tendência de lenta elevação.
- Jacuí (Cachoeira do Sul até o delta do Jacuí) – começando o lento declínio em Cachoeira do Sul e lenta elevação a partir de Rio Pardo.
- Ilhas da Região Metropolitana – níveis variando entre estabilidade e declínio.
- Caí (Montenegro) – tendência de declínio.
- Sinos (Campo Bom e São Leopoldo) – tendência de estabilidade em Campo Bom e lenta elevação em São Leopoldo.