
O governo federal afirma que chegou a 2,7 mil contratos fechados no Compra Assistida no Rio Grande do Sul. O programa da União dá um imóvel novo de até R$ 200 mil para famílias vítimas da enchente. O balanço é da Secretaria Nacional de Habitação.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade nesta segunda-feira (9), o titular da pasta, Augusto Rebelo, disse que além dos contratos já firmados, o governo federal tem ainda outras 800 contratações em andamento. Uma das queixas da população se refere à falta de imóveis disponíveis. Segundo o secretário, as construtoras foram provocadas a agilizar novos empreendimentos.
— Colocamos no Rio Grande do Sul um estímulo para que as construtoras façam as obras em até 10 meses. Aquela construtora que conseguir chegar no prazo ganha um bônus de desempenho. Mas o prazo médio tem sido em torno de 14 meses a 18 meses, no máximo — explica Augusto Rebelo.
Pode participar do Compra Assistida a família com renda de até R$ 4,7 mil. Apesar do ritmo ainda considerado lento por famílias que aguardam na fila, o secretário nacional de Habitação afirmou que não há chance de o valor empenhado para o programa ser perdido. O governo tem R$ 3,5 bilhões reservados, o que seria suficiente para a aquisição de 25 mil unidades.
— Os recursos estão garantidos. Eles vêm de uma medida provisória, um crédito extraordinário completamente vinculado. Por isso, o cuidado que a gente tem tido, inclusive, de acelerar para que possamos comprometer o orçamento no sentido de dar a sua destinação. Nenhum centavo será direcionado para outra coisa que não seja o atendimento ao Rio Grande do Sul — garante o secretário.
Dados da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul indicam a necessidade de 17 mil unidades habitacionais hoje no Estado. Segundo o governo, há outros 7 mil pedidos em processo de malha fina, ou seja, em que a prefeitura precisa validar alguma informação para poder dar andamento ao pedido do Compra Assistida.