
A Polícia Civil de São Paulo traçou duas linhas de investigação no caso de Adalberto Amarilio dos Santos Junior, empresário encontrado morto no Autódromo de Interlagos no dia 3 de junho. O inquérito apura as possibilidades do empresário ter sofrido um golpe de mata-leão de um segurança ou vítima de um "boa noite, Cinderela". As informações são do g1.
A investigação analisa a hipótese de Junior ter se desentendido com alguém após o evento que participou no Autódromo de Interlagos no dia 30 de maio (quando foi visto pela última vez), no momento em que se dirigia até o kartódromo para pegar seu carro. Neste contexto, a principal suspeita é que ele tenha se envolvido em uma briga com algum segurança do evento.
A Polícia Civil acredita que o empresário foi colocado ainda com vida no local onde seu corpo foi achado – um buraco com 3 metros de profundidade e cerca de 80 centímetros de diâmetro. A região é bloqueada para trânsito e cercada por tapumes, o que levantou a suspeita de que, em caso de homicídio, o autor detém bom conhecimento do local.
A outra linha investigativa vai analisar se Amarilio Junior sofreu um golpe "boa noite, Cinderela" no seu carro, onde gotas de sangue foram encontradas. Cinco seguranças que atuaram no evento em que o empresário foi visto pela última vez prestaram depoimento nesta terça-feira (10).
Quem era Adalberto Amarilio Junior?
Adalberto era empresário do ramo óptico e administrava óticas em São Paulo. Era conhecido por ser educado, discreto e apaixonado por velocidade. Participava de campeonatos de kart com um grupo de amigos, que também organizava ações beneficentes.
— Ele era uma das pessoas mais gentis e tranquilas que conheci. A morte dele é um choque — lamenta o advogado Ricardo Mendizabal, amigo do empresário.
Outro amigo, Paul Robison, com quem dividiu vitórias nas pistas, descreve a dor do grupo:
— A gente anda de carro e chora. Nunca imaginamos que o primeiro a partir seria o mais novo.