
Eduarte Guerreiro da Silveira Filho morreu em 30 de abril, aos 61 anos. Natural de Porto Alegre, ele nasceu em fevereiro de 1964.
A família descreve Eduarte como um homem "que viveu mil vidas, de muitos talentos, que valorizava o estudo, a cultura e a informação". Com este lema, cursou as faculdades de Arquitetura, Administração e Gastronomia — esta última, a que mais o realizou.
De goleiro a marceneiro, teve muitos e diferentes empregos. Mas foi como chef de cozinha que pôde unificar e botar em prática o que mais gostava: conhecimento histórico, técnica e habilidade manual.
Eduarte era atento aos detalhes em tudo que fazia, sempre com muito esmero. Com a família e amigos, carinho e gentileza marcavam a sua presença. Ele foi casado com Turya Elisa, irmão de Maria Amália e Maria Alice. Era filho de Eduarte e Lucy.
Rotina
Eduarte Filho viajou pelo mundo e chegou a morar uma temporada em Israel. Gostava de muitos lugares, mas amava e conhecia Porto Alegre como poucos. Sabia os caminhos, as histórias das ruas, os prédios e os parques da Capital.
Era entusiasta de vários assuntos, buscava sempre aprender sobre temas do passado e do presente. A família relembra que Eduarte "vivia com os fones de ouvido", acompanhando notícias de política, cultura, futebol, culinária e outros milhares de assuntos.
Para os mais próximos, Eduarte era uma fonte de aprendizado. Era inteligente e sempre bem informado. Bondoso, tinha um truque: não esbanjava bom humor no dia-a-dia, técnica usada apenas para disfarçar o ser humano atencioso e carinhoso que era, recorda a família.