
O jornalista e professor Dênis de Moraes morreu aos 69 anos, no Rio de Janeiro. Ele foi cremado na tarde do dia 7 de fevereiro, no Cemitério do Caju, na região portuária. A causa e a data da morte não foram informadas. O intelectual foi autor, coautor e organizador de vários livros no país e no exterior. Os mais recentes foram A esquerda e o golpe de 1964 e Sartre e a imprensa.
Entre seus mais de vinte títulos publicados estão as biografias O velho Graça: uma biografia de Graciliano Ramos e O rebelde do traço: a vida de Henfil.
Dênis Roberto Villas Boas de Moraes era Doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com pós-doutorados na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na França, e no Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, da Argentina.
Era especialista em políticas de comunicação, teoria crítica da mídia e economia política da comunicação. Era também professor associado aposentado do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Nas redes sociais a família compartilhou uma mensagem em que define a morte do professor como "uma enorme perda neste momento difícil em que Dênis e sua lucidez farão enorme falta".
Em nota, o Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF lamentou a morte do professor e se solidarizou com a família e amigos.