
O título da minha coluna em ZH, no dia seguinte ao empate do Grêmio com o Botafogo, no Rio de Janeiro, foi o seguinte: "Rei Arthur".
No texto, lá pelas tantas, ao analisar a atuação do time de Renato, fui além e disse: "se Tite, que estava no estádio, anotou tudo o que viu de Arthur no jogo, só lhe resta convocá-lo para a Seleção".
Agora que o jovem talento do Grêmio de 20 anos está relacionado para as partidas contra Bolívia e Colômbia, nas duas últimas rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa da Rússia 2018, atrevo-me a nova profecia: se Tite der a ele uma chance no lugar de Renato Augusto, Arthur não sai mais do time . Isso no mínimo. Se reproduzir suas atuações no Grêmio, garantirá lugar no elenco que vai ao Mundial.
Leia mais:
Tite convoca Arthur e deixa Luan de fora da Seleção na última lista das Eliminatórias
Tite revela conversa com Renato e elogia "nível de concentração" de Arthur
Seleção Brasileira perde liderança do Ranking da Fifa e Portugal assume a 3ª posição
Tite adora jogadores que se movimentem muito e que acertem quase todos os passes. Vale dizer que nem todos gostam. Há técnicos que preferem menos posse de bola, orientando seus jogadores a se decidirem pelo lance de ataque mais rapidamente, sem tanta demora na transição.
Por ser múltiplo, Arthur pode fazer a função de Casemiro no 4-1-4-1. Ou entrar na linha de quarto atrás de Gabriel Jesus, nos lugares de Paulinho ou Renato Augusto. Mas, na minha opinião, se for na de Renato Augusto, não sai mais do time. Com Phillipe Coutinho pelo lado, no lugar de Willian, dá samba e bossa nova junto.
No mínimo, levando Arthur para a Copa, Tite estará ganhando uma opção que lhe garantirá muitas variações de escalação, para ele e seus companheiros.