É até constrangedor que venha da França, pátria da liberdade, da igualdade e da fraternidade, um cala a boca como esse. O PSG instituiu lei da mordaça para evitar lavação de roupa suja acerca do eposódio entre Neymar e Cavani, que se tornaram inimigos públicos no mesmo time.
Até o jogo contra o Bayern, pela Champions, quarta-feira, ninguém fala nada. Segundo o L'Equipe, os dois foram às vias de fato no vestiário. Silêncio forçado só dá pano para manga. E não adianta nada, além de ser feio.
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Cavani age como um protagonista que não e nunca será. Qualquer criança sabe que ele não é da mesma turma de Neymar. Este é craque, enquanto o uruguaio é um muito bom jogador. Apesar dessa realidade indesmentível, Cavani age como se fosse o Rei Luís XV do PSG, declarando-se cobrador de pênaltis e faltas por antiguidade.
O que o PSG tem de fazer é resolver o assunto, e não instituir uma ditadura. Se está errado Neymar chegar ditando regras, também não é certo Cavani mandar mais do que o técnico. Quem é o cobrador: Cavani? Neymar? Os dois? Em vez de lei da mordaça, bastaria Unai Emery se posicionar. A menos que o vestiário esteja de fato rachado. Que treta. Treta de centenas de milhões de euros.