
Fora de casa, o Botafogo eliminou Colo-Colo e Olímpia, dois campeões da América, nos mata-matas anteriores à fase de grupos. Contra os chilenos, ganhou em casa (2 a 1) e empatou fora (1 a 1).
Diante dos paraguaios, trocou dois placares de 1 a 0. Perdeu no tempo normal e decidiu nos pênaltis em Assunção, é verdade, mas o fato é que arrancou a vaga longe de seus domínios, sem nunca ser favorito e com cenário totalmente adverso.
Já nas oitavas, contra o Nacional-URU, o Botafogo perdeu em Montevidéu por 1 a 0 e depois reverteu o resultado no Estádio Nilton Santos com autoridade: 2 a 0.
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O fato é que, nesta Libertadores, em mata-mata, o time de Jair Ventura já passou por situações decisivas de pressão como a que enfrentará na Arena, na próxima quarta-feira. E se deu bem.
Claro que terá pela frente um oponente muito mais qualificado do que Colo-Colo e Olimpia. Se, jogando desfalcado de Geromel e Luan, o Grêmio foi até superior ao Botafogo no empate em
0 a 0, a lógica indica favoritismo amplo em casa caso eles se recuperem. Mas o retrospecto recente de valentia do time da estrela solitária sugere ao Grêmio vestir as sandálias da humildade para evitar surpresas.