
Uma ótima notícia fora de campo vem do Rio de Janeiro. O MP pediu o afastamento do presidente do Vasco, Eurico Miranda, do seu vice, Silvio Godoi, e de toda a diretoria do clube.
A alegação é de que há "conivência dos dirigentes" com a torcida organizada Força Jovem, banida pela Justiça dos estádios desde 2014, mas sempre presente em São Januário.
A ação mostrou que Rodrigo Granja dos Santos, conhecido como "Batata", integra o quadro de funcionários do Vasco como segurança.
Leia mais:
Avança proposta que prevê punições mais severas a torcidas organizadas
Em liminar, Justiça suspende São Januário por pelo menos 180 dias
Vasco desandou no Brasileirão ao deixar de jogar em São Januário
A Força teria provocado a briga que resultou na morte do vascaíno David Rocha Lopes, de 27 anos, baleado no tórax dentro do estádio, no dia 8 de julho, durante clássico com o Flamengo.
O juiz Guillerme Duarte negou o pedido de afastamento solicitado pelo MP, mas abriu prazo de 10 dias para Euricão explicar as evidências.
Se a moda desse tipo de investigação pega, pode pintar uma Lava-Jato das organizadas no Brasil.
Quantas cobras e lagartos sairiam dessa caixa preta?