O desmonte que o time, e que o grupo do Grêmio, sofreu na últimas semanas começa a cobrar seu preço, com uma atuação péssima atrás da outra. A excelente coluna que o colega Antônio Pires escreveu neste espaço, joga luz sobre o problema. Mas, seguindo, podemos analisar as péssimas atuações do time nos últimos três jogos, que já mostraram uma cara de time diferente, sem Luan, que treinou na expectativa de voltar, e Pedro Rocha, principalmente. Primeiro, foi a lamentável derrota para o limitadíssimo time do Vasco, que brigará para ficar no meio da tabela, mais nada.
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Depois, mais uma má atuação, em um jogo que atuamos para não perder, somente, contra o também limitado time do Botafogo (ah, um aviso aos leitores: dizer que um time é ruim não é faltar com respeito, é apenas constatar o que vejo em campo. Defino o Botafogo como ruim, sim). E, finalizando, mais uma péssima atuação, neste domingo (17) contra a Chapecoense, dando o campeonato de lambuja para o Corinthians.
Enfim, todos sabemos os motivos da queda brusca do Grêmio. Em inúmeras colunas neste espaço, comemorei e salientei que o motivo de nossas grandes atuações, e dos inúmeros elogios da imprensa nacional para o time era o grupo, extenso e de qualidade. Em pouco espaço de tempo, perdemos Pedro Rocha, Gata Fernández e Miller Bolaños, que deixaram o clube. Os últimos dois chegaram cercados de expectativa, e seriam fundamentais no processo de reconstrução do time. Depois, perdemos, por lesão, Luan e Geromel, além de Maicon, que não joga mais em 2017. Qual time do Brasil resistiria a esse bombardeio de lesões, vendas e empréstimos?
Então, meu desejo, desde já, é que chegue quarta-feira, que o Grêmio vença o Botafogo, o que acredito que vai acontecer, por termos um time superior. Caso a vitória se confirme, teremos cerca de um mês para as semifinais da Liberta. Até lá, Luan terá tempo de sobra para se recuperar. E Arroyo também poderá se entrosar e mostrar a que veio. Oremos.
