
A tarifa sobre o abastecimento de gás aumentará na Argentina, o que marcará outro ajuste como o aplicado à eletricidade, que teve altas que variam de 300% a 700%, informou o ministro da Energia, Juan José Aranguren.
- Está sendo feita uma análise similar à que fizemos no caso elétrico. No caso do gás, o atraso (o ajuste necessário da tarifa) é menor - disse Aranguren à rádio Mitre.
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A política do governo do presidente Mauricio Macri é eliminar subsídios que vigoraram durante os 12 anos dos governos kirchneristas, de centro-esquerda, que terminaram em dezembro passado.
As medidas tiveram um forte repúdio de organizações de consumidores. Questionam que não haja um compromisso de investidores das empresas, nem tampouco uma correção gradual dos preços. A alta vigora a partir de fevereiro.
Sindicatos pedem uma compensação salarial urgente diante de uma escalada inflacionária que atinge os alimentos e a maioria dos componentes do custo de vida. Consultorias privadas estimam a inflação de 2016 entre 30% e 40%.
Aranguren afirmou que a economia que representa para o Estado os aumentos tarifários é o equivalente a 4 bilhões de dólares. O governo espera economizar quantia similar para reduzir um déficit fiscal que estima em torno de 6% do Produto Interno Bruto (PIB).
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