O advogado de defesa do empresário José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix preso preventivamente em Florianópolis na segunda-feira, nega que seu cliente tenha procurado testemunhas para ocultar ou alterar provas relacionadas à Operação Lava-Jato. Afirma também que a empresa está colaborando há vários meses com a Controladoria Geral da União (CGU) para esclarecimentos.
Empresário mora há 35 anos em Florianópolis
O advogado Carlos Kauffmann afirma também que a prisão do empresário "causa perplexidade" por ter sido decretada sem a revelação de prova ou fato novo que justificasse a ação.
Leia abaixo a nota completa:
1. José Antunes Sobrinho foi preso nesta data pelos mesmos fatos que originaram o processo criminal no âmbito da Eletronuclear, sobre os quais ele espontaneamente prestou esclarecimentos às autoridades competentes;
2. Causa perplexidade que a prisão tenha sido decretada durante a vigência do prazo de sua defesa, sem que tenha surgido prova ou fato novo que a justificasse;
3. Há vários meses o Grupo Engevix está colaborando com a Controladoria Geral da União - CGU, visando celebração de acordo de leniência, conforme previsto em lei.
4. José Antunes Sobrinho não procurou qualquer testemunha para produzir, ocultar ou alterar prova. Ao contrário, foi procurado por Vitor Colaviti, em julho passado, antes de saber que havia investigação, e se negou a discutir o tema;
5. A história profissional de José Antunes Sobrinho e de sua atuação perante a Eletronuclear estão detalhadas na defesa já apresentada para o Juiz Sergio Moro, cujo teor ainda não foi apreciado.
Carlos Kauffmann
Lava-Jato em SC
Defesa nega que dono da Engevix tenha procurado testemunha para alterar provas
Leia a nota completa do advogado Carlos Kauffmann, que defende José Antunes Sobrinho
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