
A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve terminar na próxima semana. A decisão pelo fim da greve será tomada por sindicatos para, em seguida, ser formalizada em uma assembleia nacional. Nesta sexta-feira, o atendimento em agências do INSS em todo o país ainda é afetado pela paralisação.
Carga horária de 30 horas, realização de mais concursos públicos e melhores condições de trabalho são reivindicadas pelos servidores, que aceitaram a proposta de aumento salarial de 10,8% feita pelo governo - inicialmente, o valor pedido pelos trabalhadores era de 27,5%. No Estado, a greve ocorre desde o último mês de julho, conforme o Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência no Rio Grande do Sul (Sindisprev-RS).
Segundo levantamento do Ministério da Previdência Social, em relação ao atendimento, das 109 agências no Estado, 54% funcionam parcialmente, e 15% estão totalmente fechadas. Além dos servidores, os médicos peritos aderiram à paralisação no último dia 4.
Pelo menos 15 Estados - incluindo o Rio Grande do Sul - e o Distrito Federal aprovaram o término da greve durante o primeiro encontro entre representantes das organizações.
Apesar disso, o Sindicato dos Trabalhadores Federais da Saúde, Trabalho e Previdência no Rio Grande do Sul (Sindisprev-RS) informa que a decisão sobre o tema no Estado seguirá o posicionamento que será definido em sessão plenária nesta sexta-feira em Brasília.
- Esse é o método que adotamos. Estou aqui em Brasília, e estamos discutindo entre os Estados se a greve terminará - afirma Jorge Patrício Fagundes Pires, que integra o comando de greve do Sindisprev-RS.
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