
Ao menos 28 pessoas morreram e uma centena de outras ficaram feridas numa explosão ocorrida nesta segunda-feira na cidade turca de Suruç, perto da fronteira com a Síria, durante um atentado suicida atribuído pelas autoridades turcas ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou o atentado e denunciou um "ato de terrorismo".
- Mergulhamos no luto em razão de um ato de terrorismo que fez 28 mortos e um grande número de feridos. Eu amaldiçoo e condeno os autores desta violência em nome de meu povo - declarou Erdogan durante uma visita oficial ao território norte do Chipre, ocupado pela Turquia desde 1974.
Os detalhes da explosão, ocorrida no jardim do centro cultural da cidade, segundo a TV NTV, não puderam ser imediatamente esclarecidos.
Mas a Turquia tem forte motivos para acreditar que o grupo islamista autoproclamado Estado Islâmico está por trás do atentado em Suruç, uma vez que o grupo radical controla há mais de um ano vastos territórios no Iraque e na Síria, inclusive perto da fronteira turca.
A explosão, muito forte, ocorreu por volta do meio-dia no horário local (meia-noite em Brasília). Suruç se situa a poucos quilômetros da cidade síria de Kobane, de onde os jihadistas do EI foram expulsos em janeiro após quatro meses de intensos combates contra os curdos da Síria.
Em um comunicado, o Ministério do Interior turco relatou a morte de 27 pessoas e uma centenas de feridos hospitalizados, insistindo no caráter provisório deste balanço.