Após ter seu nome divulgado na lista de políticos suspeitos da Operação Lava-Jato, o presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu em sua página do Twitter que há "absurdos" contra ele no pedido de investigação feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ainda, Cunha classificou o inquérito de Janot como "alopragem" e "piada".
"Os absurdos são vários, primeiro atribuir pato de terceiro sem provar, atribuir o recebimento sem provar e ainda supor que eu era beneficiário. (...) O segundo grande absurdo é como me atribuir o benefício de doação a comitê financeiro do partido como se fosse minha? (...) É uma piada essa peça do procurador e causa estranheza que não tenha me pedido explicações, como aliás sempre foi praxe na PGR. (...) É mais uma alopragem que responderei e desmontarei com relativa facilidade", publicou na rede social.
Para Cunha, a Procuradoria agiu com motivação política.
"O PGR agiu como aparelho visando a imputação política de indícios como se todos fossem participe da mesma lama", postou no Twitter.
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Ao jornal O Estado de S. Paulo, Cunha disse que a PGR agiu politicamente em conjunto com o governo.
- Querem deixar todos iguais para, juntos, buscarem solução - defendeu-se.
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