
Após 15 dias da morte de Lucas Alejandro Camargo Rivarola, 21 anos, em uma festa rave em Nova Santa Rita, a única informação que a polícia divulga é que ele morreu "por esganadura" (asfixiado com as mãos). Mesmo sem o resultado dos exames químicos feitos no corpo da vítima, a investigação deve ser concluída nesta semana.
Sem revelar número de suspeitos envolvidos na briga que acabou na morte de Rivarola, o delegado Ireno Schulz diz que deve ouvir a última testemunha nesta terça-feira.
- Vou analisar todas as provas e relatos para depois decidir como enquadrar cada um dos envolvidos - disse Schulz.
Já no início da investigação, o delegado havia dito que o jovem morador de Canoas tinha sido torturado, pois teve os pés e as mãos amarrados, além de apresentar marcas no pescoço.
Relembre o caso
Acompanhado de dois amigos, Lucas foi para a festa Aquática PVT, que ocorreu em um local próximo ao Velopark. Por volta das 2h30min daquele domingo, dia 26 de outubro, o jovem teria saído de perto do grupo para ir ao banheiro e para comprar água.
Segundo um amigo da vítima, cuja identidade é preservada por Zero Hora, testemunhas teriam visto Lucas se revoltar com a falta de atendimento a uma jovem que passava mal. Em seguida, ele teria sido agredido em circunstâncias ainda não esclarecidas.
O amigo relata que, logo depois, uma ambulância de plantão no local foi acionada. Lucas foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas. Conforme o hospital, o jovem chegou sem sinais vitais.
Lucas não tinha antecedentes, segundo a Polícia Civil. Conforme o amigo, Lucas trabalhava com venda de materiais hospitalares.