Um ataque ao parlamento canadense, em Ottawa, capital do país, deixou um dos atiradores mortos, assim como um soldado que fazia a guarda do local. A polícia não confirma nenhum outro ferido e informa que ninguém foi preso até o momento. O prédio da Colina do Parlamento (Parliament Hill, em inglês), sede do poder legislativo do Canadá, foi fechado por medidas de seguranças.
A polícia segue a busca aos suspeitos e não divulga quantos seriam. As autoridades ampliaram o perímetro de varredura e realizam bloqueios nas estradas para evitar a fuga dos criminosos. Em função disso, a população foi alertada para "ficar longe do centro da cidade de Ottawa".
Atiradores de elite foram vistos nos telhados da capital canadense, especialmente no Museu de Belas Artes. As bases militares foram fechadas e os soldados foram obrigadas a permanecer reclusos sem uniforme, segundo a imprensa.
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As autoridades de segurança do Canadá e trabalhadores do parlamento relataram que mais de 20 tiros foram efetuados no interior do Memorial Nacional da Guerra, que fica dentro do Parliament Hill.
- Um homem entrou correndo no Parlamento. Ele foi perseguido por policiais armados com fuzis que gritavam para que todos se protegessem - contou Marc-André Viau, funcionário do legislativo.
De acordo com informações divulgadas pela polícia canadense em sua conta no Twitter, os parlamentares que estavam no local foram levados a salas seguras, com reforço de segurança. Alguns, inclusive, publicaram nas redes sociais para alertar que passavam bem.
Os relatos de que havia acontecido um tiroteio pouco antes no shopping Rideau Centre, que fica a um quarteirão do parlamento, foram desmentidos pela gerência do local. Contudo, as pessoas que estavam no shopping foram impedidas de sair por quase duas horas.
O ministro de Assuntos de Veteranos, Julian Fantino, que estava no local, confirmou a morte de um dos suspeitos e relatou nunca ter passado por uma situação como essa: