O sequestro de uma recém-nascida de dentro do Hospital Santa Clara, do complexo da Santa Casa, no Centro da Capital, na tarde de terça-feira, escancarou problemas graves, entre eles a falta de segurança em uma das maiores instituições hospitalares da Capital e falhas na integração entre a Polícia Civil e a Brigada Militar. O melhor é que o caso teve um final feliz. Dez horas depois do sequestro, o bebê e a mulher que o levara foram encontrados.
A criança, com um dia de vida, foi tomada da mãe dentro do quarto do hospital por Luciana Soares Brito, 39 anos. A partir de imagens das câmeras do próprio hospital, o delegado Hilton Müller, da 17ª DP, cita "falhas graves" na segurança da instituição. As gravações flagraram o momento em que Luciana se encaminhava para a saída, com a bebê no colo, sendo acompanhada por uma funcionária e um segurança.
De acordo com a funcionária, a mulher dizia que havia ido a uma consulta e pegaria os documentos da recém-nascida com o marido, que a estaria esperando no carro. Com isso, conseguiu sair do hospital sem ser impedida.
Caso do bebê
Sequestro expôs a insegurança dentro do maior complexo hospitalar de Porto Alegre
Além da vulnerabilidade no hospital, delegado critica a falha na comunicação entre as polícias
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