O Vice-presidente do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre, Fernando Torelly, falou em entrevista ao Gaúcha Repórter sobre a demora de atendimento nas emergências de hospitais públicos e particulares na Capital.
Segundo Fernando, um fator que contribui muito para o tempo elevado de espera nas emergências é a falta de um planejamento para atender os pacientes. O vice-presidente explicou que, quando a pessoa chega ao hospital, ela passa por um atendimento prévio que classifica a gravidade de seu estado de saúde. A partir daí, atendem-se os casos mais graves.
"Tu tens um paciente menos grave e um mais grave, tu não atende por ordem de chegada, atende por ordem de gravidade", disse Fernando Torelly.
Os casos menos graves, segundo ele, deveriam ser atendidos em clínicas e consultórios para que o atendimento fosse feito em um tempo menor. No caso dos hospitais públicos, o local adequado seriam, segundo Fernando, as Unidades Básicas de Saúde e nas Unidades de Pronto-Atendimento. Mesmo assim, o vice-presidente do Sindihospa reconhece que a capital precisa de mais 1000 leitos para um atendimento satisfatório.
Gaúcha
Sindicato afirma que parte dos atendimentos não precisaria ser feita em emergências hospitalares
Vice-presidente Fernando Torelly explicou que demora nos atendimentos poderia ser atenuada
Nícolas Andrade
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