O perito do IGP Rodrigo Ebert, responsável por identificar as causas do incêndio no Mercado Público, avaliou que o primeiro andar ficou intacto e que os lojistas não devem ter prejuízos. O espaço foi liberado ainda no final da manhã deste domingo para que permissionários e funcionários recolham os materiais. A energia elétrica também deve ser restabelecida.
- A única parte do telhado que ficou comprometida foi a região das telhas cerâmicas, que é a parte mais antiga, exatamente na região junto à Julio de Castilhos. O telhado central não aparenta nenhum risco, mas é a prefeitura que vai definir a estabilidade do prédio - disse Ebert.
As chamas teriam iniciado em uma região onde ficam três lojas, em um ponto central do segundo piso que tem frente para a Julio de Castilhos. No local, funcionam restaurantes. O espaço ficará interditado, sem previsão de liberação.
Em vídeo, veja como ficou o teto do prédio histórico:
O prazo para a conclusão da perícia é de 30 dias. As causas do fogo ainda não foram divulgadas, nem hipóteses foram informadas.
- Todas as definições legais de conclusão e de responsabilidade de quem causou o evento, vamos deixar para um segundo momento. A perícia já fez um levantamento provisório e agora eles vão se debruçar sobre as causas - explicou o delegado.