A reportagem da Rádio Gaúcha visitou dez hospitais de Porto Alegre nesta quarta-feira. No segundo dia da mobilização médica, apenas o ambulatório do Hospital de Clínicas teve de remarcar todas as consultas eletivas agendadas para hoje.No Complexo Hospitalar Santa Casa, o ambulatório SUS do Hospital Santa Clara registrou paralisação total em dez especialidades. No Pavilhão Pereira Filho e Hospital da Criança Santo Antônio, metade do corpo clínico não compareceu ao posto de trabalho.
Os hospitais Fêmina, Cristo Redentor, Materno Infantil Presidente Vargas, Conceição e Ernesto Dornelles registraram baixa ou nenhuma adesão de funcionários à greve, o que não comprometeu as realização de consultas e exames. No Hospital Divina Providência, que não atende pelo SUS, o atendimento aos pacientes foi normal. Em todas as instituições, as emergências não foram afetadas pela mobilização médica; no entanto, os setores trabalham com restrição por superlotação nos hospitais de Clínicas e Santa Clara.
Cerca de 45% dos profissionais de unidades de saúde das regiões Nordeste, Leste e Extremo Sul de Porto Alegre estão paralisados desde terça-feira. O levantamento completo ainda não foi concluído pela Secretaria Municipal da Saúde.
Por meio de nota, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) avaliou como positiva a união dos médicos às 48h de paralisação. O Simers afirma que "a categoria se organizou para evitar transtornos à população".
Clique aqui para ler a análise do Simers sobre o protesto dos médicos no país.
Gaúcha
Paralisação médica tem baixa adesão nos hospitais de Porto Alegre
Santa Clara e Clínicas são as instituições mais afetadas
Cristiano Goulart
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