Os papéis confirmam uma sequência de falhas e omissões que contribuíram para a tragédia na madrugada de 27 de janeiro, resultando em 241 mortes. A Kiss abriu ao público sem licença da prefeitura. Tinha apenas alvará dos bombeiros, baseado em um plano de prevenção e combate a incêndio simplificado e sem assinatura de responsável técnico - em desacordo com o que prevê a legislação.
Ao longo de oito meses, a boate funcionou irregularmente, sem Alvará de Localização - espécie de certidão de nascimento de um estabelecimento comercial. Neste período, fiscais da prefeitura recomendaram que a boate fechasse as portas. Em vez disso, porém, foram aplicadas multas (pelo menos quatro).
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