O jogo do bicho é a mais rentável atividade criminosa no Rio Grande do Sul. Existe há 120 anos, tem ramificações em todas as regiões, corrompe investigadores da Polícia Civil, compra oficiais da Brigada Militar, financia políticos e se infiltra na vida social ao movimentar milhões de reais.
Em média, a cada minuto R$ 500 ilegais irrigam os cofres das 18 famílias que comandam o bicho na Capital e na Região Metropolitana.
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O faturamento dos 18 do Forte, como os contraventores são chamados, chega a R$ 270 milhões por ano livres de impostos, naturalmente - um pouco menos do que o orçamento da prefeitura de Santa Cruz do Sul (de R$ 276 milhões), importante cidade agroindustrial de 118 mil habitantes.