Uma reunião nos próximos dias deve colocar em contato o padre Pedro José Ritter, de Bom Princípio, no Vale do Caí, e a família de Cássio Maldaner, 13 anos. Definido pelo bispo de Montenegro, Dom Paulo de Conto, o encontro deve servir para acalmar a polêmica criada depois que o pároco retirou o adolescente autista da fila para a primeira comunhão, na missa do último domingo, causando indignação na família.
Na última segunda-feira, dia 18, foi lembrado o Dia do Orgulho Autista, comemorações que estão sendo estendidas ao longo dessa semana. Também por isso, o caso chamou a atenção de entidades, como Associação dos Pais e Amigos do Autista do Rio Grande do Sul.
A repercussão surpreendeu a igreja. A partir das redes sociais, parte dos moradores da cidade conseguiu chamar a atenção para o que acreditam ser um ato discriminatório do pároco da igreja Nossa Senhora da Purificação. Nesta quarta-feira, o padre reiterou que não houve exclusão, mas sim, o adiamento da eucaristia de Cássio.
Passada a polêmica, o adolescente deve reiniciar o processo de catequese. Para o bispo, pode ter acontecido uma falha no processo, que agora, deve ter o acompanhamento da igreja.
- Não podemos como isso vai acontecer. A primeira comunhão dele é uma coisa que vai ser conversada e remarcada, ainda sem prazo - afirma Dom Paulo de Conto.
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