Marcelo Perrone
Recolhido para o processo de composição de seu próximo disco, Caetano Veloso topou conversar com Zero Hora sobre os 40 anos de Transa, disco que o tempo consolidou como obra-prima. Na entrevista, ele fala sobre a relação afetiva com o álbum, os bastidores das gravações na efervescente Londres - onde viveu como exilado por dois anos e meio, entre 1969 e 1972 -, a colaboração de Jards Macalé, a influência dos Beatles e dos Rolling Stones e seu encontro com o "cafona" David Bowie.
>> Gravado por Caetano Veloso em Londres e reverenciado por gerações, o disco "Transa" ganha reedições em CD e LP
Zero Hora - Você já disse que considera Transa um de seus melhores discos. Como foi sua relação com o álbum no correr dos anos?
Caetano Veloso - Eu gostei dele quando o fiz. Mas o achei mais satisfatório com o passar do tempo. Mas o fato é que não ouço meus discos quase nunca. Então, não sei direito.
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