Dinho conhece o caminho. Multicampeão pelo Grêmio, ele esteve em campo nos dois únicos jogos que o clube disputou contra o Fortaleza na história da Copa do Brasil. Inclusive, marcou gol. Na partida de volta, no Olímpico, foi o ex-volante quem abriu o placar para o 3 a 1 que garantiu a vaga e abriu passagem para o tricampeonato, em 1997. Passados 15 anos, o Estádio Presidente Vargas segue perigoso. Dinho sabe disso. E alerta: - Eu acho que o Grêmio tem que fazer o que não fez no Gre-Nal - afirma, referindo-se à atuação lenta e de baixa produtividade ofensiva.
Em casa, o Fortaleza costuma impor certa pressão. Nesta quarta, a partir das 19h30min, não deverá ser diferente. Ciente de que o Grêmio irá encarar um caldeirão, Dinho mostra conhecimento de causa: - O Presidente Vargas é apertado e a torcida fica praticamente em cima dos jogadores, mas o Grêmio está acostumado a jogar em qualquer canto. A pressão só deve servir nos primeiros 15 minutos. Depois, fica normal - atesta.
MEMÓRIA: Grêmio e Fortaleza se enfrentaram na primeira fase da Copa do Brasil de 1997
O ex-volante, que acompanha os jogos do time sempre que pode, lembra que disputar uma partida no estádio desta quarta-feira não é mais nem menos hostil do que nas praças no Interior do Estado e da América do Sul, no caso da Libertadores. E não esconde: conceitua a equipe comandada por Luxemburgo como favorita. Assim, acredita que o Grêmio precisa se impor e atuar como se fosse uma partida "normal".
- O Grêmio é favorito, sim. Eu penso assim. Todo mundo pensa assim. O Grêmio sempre vai ser favorito contra a maioria dos times do Brasil. Tem que jogar de igual para igual e saber que tem a vantagem de decidir em Porto Alegre. O Grêmio só depende dele para passar - ressalta.
Decisão em casa