Os gols de última hora de Facundo Bertolgio e Miralles recriaram no Olímpico o velho sentimento castelhano. Os argentinos reavivaram uma história que se avolumou no Grêmio a partir dos anos 70. Um levantamento feito desde então aponta mais de 40 argentinos, uruguaios, chilenos, paraguaios, peruanos, colombianos, panamenhos, boliviano e senegalês contratados desde então.
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Mais da metade deles veio nos anos 2000. O problema é que poucos podem ser colocados na conta dos que deram certo, talvez meia dúzia deles, como Ancheta, De León, Maxi López, Arce, Scotta e Rivarola. A legião dos estrangeiros vem desde 1910 e, em 1920, surgiu Massimo Lavieguerri, o homem que disse no Grêmio: "Lá na fronteira tem um goleiro chamado Lara. Quando ele joga, o time não perde", segundo o livro "Eurico Lara, a lenda imortal", que o jornalista Cláudio Dienstmann lança este ano. Os argentinos vieram depois, como o goleiro Germinaro, em 1958.