É Oscar o jogador colorado com a melhor média de atuações em 2012. Terça, contra o The Strongest, o meia foi novamente destaque. Armou e também marcou constantemente. Embora não tenha obtido chances claras para arriscar chutes a gol, gerou duas assistências que terminaram em gols: o primeiro, de Dagoberto, aos quatro minutos da etapa inicial, e o quarto, de Leandro Damião, aos 28 do segundo tempo.
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Elogiado por Dorival Júnior ao fim da partida justamente devido a sua versatilidade, o que o leva a atacar e a marcar com eficiência no meio-campo do Inter, diz que ainda precisa melhorar bastante no quesito marcação. Trabalha para isso, segundo ele.
- Quando não vou bem na armação, procuro ajudar ao máximo o time na recomposiçao. Trabalho bastante para melhorar isso. Tenho que melhorar muito na marcação, que, às vezes, peco um pouco - opina. - Ajudo no meio. Na direita, tem o Tinga. Tem também o Guiñazu e o Kleber quando estou na esquerda, e isso está me valorizando mais por estar pegando a bola e deixando o Damião e o Dagoberto livres para fazer os gols - complementou.
Oscar também revela outro segredo da partida contra o The Strongest. Mais fraco tecnicamente, os bolivianos trataram de se encolher no Beira-Rio. Mesmo depois do 2 a 0, continuaram com 11 jogadores no campo de defesa, atuando em boa parte em um clássico 5-4-1. Devido a isso, Dorival pediu para o garoto recuar um pouco para armar o time vindo de frente, com a bola dominada. Deu certo.
- Na verdade, ontem eu não substituí o D'Alessandro. O Dátolo jogou na função dele. Só que como eles estavam em linha, o Dorival pediu para eu recuar para armar o time. Ainda bem que deu tudo certo - conclui. - Na minha opinião, jogamos muito bem. Eles vieram fechados, mas conseguimos furar o bloqueio. Jogaram de uma forma que conseguimos rapidamente fazer a leitura para conseguir a vitória. Os dois primeiros gols vieram por meio de lançamentos para a área. Isso nos dá confiança para o próximo jogo - complementa.
Pré-convocado por Mano Menezes para a Seleção que irá a Londres para a Olimpíada, em julho, demonstra que a boa fase não o acomoda. Pelo contrário. Só o faz pensar cada vez mais em aprimorar suas técnicas de recomposição, no meio, para crescer e tornar-se ainda mais versátil.