Em São Leopoldo, no Vale do Sinos, a família da jornalista Beatriz Helena de Oliveira Rodrigues lamenta e teme o retorno de Sanfelice ao Brasil. Irmão de Bea, o representante comercial Flávio Augusto de Oliveira Rodrigues, 54 anos, garante que preferia ver Sanfelice o mais longe possível.
- O melhor teria sido que ele ficasse lá para nós nunca mais precisarmos ver a cara dele, mas fazer o quê? Agora, aqui, ele vai ficar 30 dias preso e mais dia menos dia vai estar no semiaberto de novo. O ônus de estar aqui é todo dele, nós já perdemos o que tínhamos que ter perdido -, declara Rodrigues.
Responsável pela guarda do filho de Bea com Sanfelice, hoje com 10 anos, a mãe da jornalista, Gessy de Oliveira Rodrigues, 74 anos, prefere manter uma relação cordial do neto com os avós paternos. Conforme Flávio, não foi possível esconder tudo que aconteceu do menino.
- Ele ainda é muito novo e o que externa é uma certa indignação em relação ao pai, mas fica indeciso. Está proibido o contato entre eles, mas ele passa finais de semana com os avós paternos e quem garante que não vão expor o guri? -, lamenta o tio.
Família de jornalista assassinada teme retorno de Sanfelice
"Ele vai ficar 30 dias preso e mais dia menos dia vai estar no semiaberto de novo", diz irmão de Beatriz
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